A Arqueologia vive momentos de força em Portugal, mas é uma força para faze-la andar para a frente? Eu vejo que as coisas se dificultam neste ponto. Os Arqueólogos não procuram ainda uma união coesa e nacional, a tal que é preciso. A tal que faz falta. Revolvo a água calma e morna das margens desta nossa pátria, e é para dizer de certa forma, que se mãos não segurarem mãos, se olhos não olharem olhos, nada se fará.
É do conhecimento geral que uma Ordem dos Arqueólogos «bem feita» será uma bênção para a comunidade arqueológica nacional. Um punhado de pessoas fazem força para que esse forte se erga, mas é preciso que muitos, que andam ainda no anonimato, surjam na luz dos tempos.
Revolver não se trata de subverter algo, trata-se de peneirar ideias, pensamentos, coragens e iniciativas, para criar algo novo, este é o ouro, que penso, é necessário á arqueologia. Não devemos só pensar no colectivo, mas devemos também pensar no colectivo, as coisas não podem surgir do nada, e invoco o que tenho invocado sempre, sem um caminho nada se mexe, o que vai acontecer é que vai parar e morrer.
Nós queremos que as coisas venham, surjam, apareçam, vamos ficar á espera de uma nova aurora? Ou vamos criar nós uma para a arqueologia?
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