Seja bem vindo á Minha Galeria (Welcome to my Galery) ; (Bienvenidos a mi Galería)

Você é interessado em Arqueologia e História Medieval? Bem Vindo! Aqui sou um Arqueólogo Rebelde na investigação, mas acima de tudo aprendiz. Esta é uma Galeria que mostra um pouco do que penso sobre estas matérias e do que eu julgo que seja relevante ver e ser estudado. São meras fotos, esboços de pensamentos, analises, traços de ideias em bruto que devem ser trabalhados por todos nos nossos íntimos! Ao reflectirmos nestas matérias por instantes podemos «procurar mudar» o nosso futuro de alguma forma. «A Arqueologia e o mundo no nosso mundo» é o programa em discussão e em exposição. Deixo aqui algo para observar e perspectivar, só para nós, só para tentarmos perscrutar o que se anda aqui a fazer nas mais variadas matérias dentro desta área! O que se anda aqui a passar! E, principalmente o que se pode fazer, perceber, discutir e ver.



Are you interested in Medieval History and Archaeology?

Welcome!Here, I am a rebellious archaeologist on research, but above all, I am an apprentice. This is a galery on which I show you my thoughts about what is relevant to see and to study in those issues. They are simple pictures, thoughts, analyses and ideas that we should all work in our souls! By reflecting in these matters, we can “try to change” our future in a way. “Archaeology and its world on our own” is the project on disscussion and exposition. I leave to you here, something to observe and to put in perspective, just for us, so we can all try to notice what has been done in the most variant matters in this subject! What is going out here! And to know, to consider, to see, and most of all, what can we do about it.



¿Vosotros son interesados en Arqueología e Historia Medieval? ¡Bienvenidos! Aquí yo soy un Arqueólogo rebelde en la investigación, pero sobre todo soy un aprendiz. Esta es una Galería que les muestra un poco de lo que pienso acerca de estas materias, y de lo que creo que sea importante ver y estudiar. ¡Son apenas fotos, esbozos de pensamientos, análisis, trazos de ideas que tenemos que trabajar en nuestras almas! Reflectindo por momentos en estes temas, podemos «procurar cambiar» nuestro futuro de alguna manera. «Arqueología y el mundo en el nuestro» es el programa en discussión y exposición. ¡Os dejo aquí algo para observar en perspectiva, solo para nosotros, solamente para intentarmos descubrir lo que se hace en los más diversos temas de esta disciplina!!Qué pasa por aquí! Lo principal es lo que se puede hacer, comprender, discutir y ver.

Arqueologia Medieval

Arqueologia Medieval
Sem dúvida que a Arqueologia tem muito de coisas que interessam, desde a década de 470 até 1460, a Arqueologia pode não contar ainda muito, mas de muito já pode falar

quarta-feira, 31 de março de 2010

BERRO DO LADO

A Arqueologia não pode morrer, é necessária a toda a sociedade que se prese.
Sem a arqueólogia, penso que a humanidade não pode continuar com identidade, por isso ela é tão vital.
A Arqueologia é um bem essencial que não deve ser posto de lado, mas antes olhado com «SERIEDADE»

Clandestino e Veranil; (Clandestine and Summery); (Clandestino y Veranil)

Nos dias que correm, continuo a pensar que a Arqueologia é um bem essencial na vida de qualquer sociedade. Basta ver a importância que Ingleses e Americanos, Franceses e Alemães dão a esta ciência que estuda « O PASSADO DO HOMEM», mas não só, estuda as suas raízes - mais concretamente (os vestígios do passado do homem e - a sua identidade). A Arqueologia é importante para quem quer investigar o que foi a vida do homem, a sua história e a sua origem mais lata.


Não me parece que hoje em dia, a história seja de pouca importância para as sociedades que queiram crescer e olhem rumo ao futuro da humanidade. A Arqueologia é uma via de estudo especifica de facto, e por isso interessante. Mas eu acho que é uma área de interesse, porque é de forte acção na preservação e investigação do passado humano por forma a procurar respostas a questões não só a nível religioso e cultural, mas politica e mental. É do meu conhecimento que muitas são as pessoas que julgam os Arqueólogos como «uma nuvem de mosquitos», que para onde vão uns vão muitos, e por isso são apelidados de «chatos» e «atrasadores do futuro» como já tenho ouvido falar, porque muitos atrasam o avanço do futuro. É um facto isso.

Eu explico para quem não sabe. É mais ao menos isto: As pessoas percebem que num hipotético embargo de obra, os arqueólogos são chamados ao terreno numa prospecção a fim de procurar vestígios, e de afirmar se o terreno está apto ao embargo ou, se houver vestígios podem ter de anular o projecto naquela área. É isto que é mau, péssimo, porque se for necessário algum bem ser construído ali, será negado, como uma estrada ou algo do mesmo género. Dão-se negociações e muitas vezes as obras arrancam, porque não é possível ao governo hipotecar o futuro com apenas alguns achados arqueológicos. Eu entendo isto. Porém, vamos ver o lado dos arqueólogos e de quem se interessa pelo património.

O Arqueólogo olha para a paisagem, o seu trabalho é no contacto com ela, e o que ele encontra nessa área de pesquisa, faz parte dela, conta uma história, uma vivencia com o espaço, que desmembrados os vestígios in situ, deixam de ter o mesmo valor histórico, os vestígios contam a história da terra, logo, com o local, unidos que são pelo tempo. Eu entendo e comungo com isto. Mas é verdade que hoje a tecnologia é tão avançada que pode ajudar os arqueólogos e profissionais de outras áreas. As ideias correm a fim de que os profissionais as usem e deixem as coisas avançar -«Há maquinas scans, há maquinas que fazem leituras avançadas da área, tiram cópias, etc» - Isto é absurdo para os Arqueólogos, é até para mim. Mas penso que o nosso interesse deve também seguir pela agulha de uma forma ou de outra com o objectivo mais cabal de viabilizar um estudo dos locais e dos vestígios pelos arqueólogos, mas de forma a não encerrar o futuro e a não causar tantos problemas.

Explicitem aqui ideias clandestinas e veranis por forma a viabilizar o trabalho dos arqueólogos e a tirar-lhes o rotulo.

In English

These days I still think that Archaeology is essential in the life of any society. For that it’s enough to see the importance that the British, American, French and German people give to this science that studies «THE MENS’ PAST», but that’s not all, it also studies our roots, or to be more specific (the evidences of the Mens’ past and its identity). Archaeology it’s important to everybody who want to research about was the mens life, his history and its more latent origin.


It doesn’t seem to me, at least nowadays, that History is a minor subject in any society with the strong will to grow up and to look straight to the mankinds’ future. Archaeology it’s truly a specific way of study, and that’s why it’s interesting. But I believe that this is an important subject because it has a strong action on preservation and research of the humans’ past in order to look for answers to questions not only on a religious and cultural level, but also on a political and mental one. I know that many are the people who suppose that the Archaeologists are like a «mosquitos cloud», that if one goes to one place the other ones follow him right away, and that is the reason why they are called «the delayers of the future» as I have already heard, because many of them actually delay the future.

That’s a fact.

I’ll explain for those who don’t know. This is what happens: People understand that on a hypothetical embargo of a work, the Archaeologists are called to do a prospecting in order to look for evidences, and to declare if the field is able to not be seized, or if they find traces they can cancel the project on that field. This is bad; it’s terrible, because if it is necessary to built something useful and good on that place, like a new road for example, it will be denied. Many times the works go forward by negociations, because it’s not possible for the Government to mortgage the future based only on a few archaeological founds. I understand this. Nevertheless, let’s try to see the Archaeologists and those who care for the patrimony point of view.

The Archaeologist look at the landscape, his workis on the contact with it, and what he finds in that research area, is part of it, it tells a story, an experience with the space, that the evidences when dismembered in that spot, will no longer have the same historical value, the traces tell the story of the land, and therefore, of the place since they’re united by time. I understand and share this. But is true that today technology is so good that can help Archaeologists as well as other professionals. The ideas are runing to be used by the professionals so things can move forward. - « There are scanners, machines that can make advanced lectures of the area, and others that take copies, etc. » - This is absurd for Archaeologists and even to me. But I think that our interest should follow this, one way or another, with the most cabal purpose of making viable a study of the places and traces by Archaeologists, but by not closing the door to the future and causing so much troubles.

Explain in here clandestines and summeries ideas to make viable Archaeologists’ work and to take away their label.

 
Em Espanhol

En los días de hoy sigo pensando que la Arqueología es esencial en la vida de cualquier sociedad. Basta mirarmos la importancia que los ingleses, americanos, franceses y alemanos dan a esta ciencia que estudia “EL PASADO DEL HOMBRE”, pero no es solamente esto, porque también estudia las suyas raíces, más concretamente (los vestigios del pasado del Hombre). La Arqueología es importante para todos los que quieren investigar lo que ha sido la vida del Hombre, su historia y su origen más lata.


No me parece que hoy, la Historia sea de poca importancia para las sociedades que quieren crecer y miraren al futuro de la Humanidad. La Arqueología es muy específica por supuesto, y es por eso que es tan interesante. Pero pienso que ese interese se debe a su fuerte acción en la preservación e investigación del pasado humano para intentar descubrir respuestas para las cuestiones, no solamente al nivel religioso y cultural, pero también político y mental. Tengo conocimiento que muchas personas piensan que los Arqueólogos son una “nube de mosquitos”, que para donde se va uno todos van atrás, y es por eso que les llaman de “pesados” y “retardadores del futuro” como ya he oído hablar, porque muchos retardan el desarrollo del futuro.

Eso es verdad.

Yo explico todo para quié no sabe. Es más o menos así: Las personas comprenden que en un hipotético embargo de una obra, los Arqueólogos son llamados al terreno para hacieren una prospección con el objetivo de procurar vestigios y afirmar si el terreno está apto al seguimiento de la obra, pero se descubriren vestigios, pueden terminar el pryect de construcción en ese terreno. Es esto que es muy malo, es terrible, porque se las personas necesitaren de una construcción que va a mejorar sus vidas, como una estrada o algo así, eso puede ser negado. Se hacen muchas negociaciones y muchas veces las obras siguen su camino, porque no es posible al Gobierno estar siempre hipotecando el futuro por algunos vestigios arqueológicos. Yo comprendo esto. No obstante, vamos a ver el lado de los Arqueólogos y de quién se interesa por el patrimonio.

El Arqueólogo mira el paisaje; su trabajo está en el contacto con eso, y lo que él descubre en esa pesquisa, hace parte del paisaje, cuenta una historia, una vivencia con el espacio, que los vestigios desmembrados, dejan de tener lo mismo valor histórico, los vestigios cuentan la historia de la tierra, por eso, con el local, unidos que son por el tiempo. Yo entendo y partijo de esto. Pero es verdad que hoy la tecnología es tan avanzada que puede ayudar los Arqueólogos y profesionales de otras áreas. Las ideas siguen corriendo para que los profesionales las usen y así puedan dejarlas cosas avanzar. – “Hay máquinas scans y máquinas que hacen lecturas avanzadas de el área, que tiran copias, etc.” Esto es absurdo para los Arqueólogos y hasta para mí. No obstante creo que el nuestro interese también debe seguir con el objetivo más cabal para dar viabilidad al estudio de los locales y vestigios por los Arqueólogos, pero de manera a que no se cierre la puerta al futuro y no causando problemas.

Me dejen aquí ideas clandestinas y veraniles para dar esa misma viabilidad al trabajo de los Arqueólogos y tirandoles el rótulo.



quinta-feira, 25 de março de 2010

Archport e a Arqueologia

   No archport discute-se tudo o que diz respeito á arqueologia nacional, as coisas, se parecem estar muito claras para muitos, outros não conseguem, a meu ver, entender que a arqueologia está ainda numa posição deficitária a vários níveis. Mas a comunidade que luta pelo direito que também eu penso que os profissionais desta área devem ter, discutem acesamente o que se deve fazer para criar um orgão mais cabal a fim de viabilizar a posição da arqueologia e dos arqueólogos no pais. As coisas não são fácies, sabe-se que a necessidade é uma realidade, porque estes profissionais são alvos constantes de alguma injustiça, mas, não obstante, o património também permanece um tanto ou quanto desprotegido.


   Não duvido que tudo possa mudar nos próximos tempos, a discussão mantêm-se, a arqueologia é um assunto que interessa a todos. Mas ainda assim, penso que não devemos ficar á espera para ver, se contribuirmos todos para fazer isto andar em frente, talvez se permita o futuro, mudar um pouco a favor. Porque justifica-se que haja um orgão que permita á arqueologia e aos arqueólogos não só uma forma de regime, mas também a uma organização que saliente a posição destes profissionais da área. É urgente que se faça algo para uma protecção de toda a comunidade e da área em que manifestamente decidiram dar tudo de si mesmos.

terça-feira, 23 de março de 2010

A Ameia ( É o Maciço pétreo) do Castelo; (The Battlement (Is the stony Massive) of the Castle); (La Almena (Es el Macizo pétreo) del Castillo)

      A Ameia é o maciço pétreo do pano de muralha de qualquer Castelo, ao contrário do que muitos dizem. As Abertas são exactamente os espaços entre as ameias e não os maciços pétreos. A Ameia serviu inicialmente para adornar as propriedades dos nobres, era símbolo de prestigio e grandeza de linhagem, mas depois foi aplicada acima dos panos de muralhas para protecção dos soldados. No Castelo Gótico podia ter ainda uma aplicação que era o mantelete, uma espécie de porta basculante que ora abria para fora a fim de se poder despejar líquidos ferventes ou disparar projécteis, ora era fechada para dentro, tornando a muralha mais cerrada aos ataques.


In English

The Battlement is the stony massive of the wall of any Castle, unlike many people say. The Openings are exactly the spaces between the battlements and not the stony massives. Initially the Battlement was to decorate the nobles’ properties, because it was a symbol of prestige and greatness of lineage, but then it was applied above the walls for the soldiers’ protection. On Gotic Castles it could have another purpose which was the mantelet, a kind of door that could be opened for the outside in order to dump boiling liquids or fire projectiles, or it could be closed for the inside, which made the wall more shut to the attacks.

Em Espanhol
La Almena es el macizo pétreo de la muralla de cualquier Castillo, al contrario de lo que muchos dicen. Las Abiertas son exactamente los espacios entre las almenas y no los macizos pétreos. La Almena servió al inicio para adornar las propiedades de los nobles porque era símbolo de pestigio y grandeza de linage, pero después ha sido usada encima de los paños de las murallas para la protección de los soldados. En el Castillo Gótico podría aún tener una alicación que era el mantelete, una especie de de puerta basculante que tanto se abría para fuera para se pode despejar líquidos fervientes y disparar proyectiles, como era cerrada para dentro haciendo con que la muralla fuera más protegida de los ataques.

fonte:
-BARROCA, Mario Jorge; Nova História Militar de Portugal - volume 1, Arquitectura Militar, pp: 95 a 121, ed: Circulo de Leitores.

sábado, 20 de março de 2010

O Guerreiro Medieval- equipamento; The Medieval Warrior- the Equipment; El Guerrero Medieval- El Equipamiento


      Este é apenas um pequeno apontamento do equipamento de um soldado medieval da época, cerca de séc. XII a XVI, este apontamento visa ter uma visão geral do que é usado pelo peão.


      O Guerreiro Medieval normalmente envergava um capelo, com nasal ou não. Podia também ter uma cervilheira que usaria debaixo do capelo. O peão usa também uma armadura que podia ser de cabedal ou de peças metálicas. Era mais habitual o cavaleiro usar o arnes parcial, mediante a sua condição social o permitia. O peão usava a espada rombuda e/ou com ponta de lamina dupla para estucar, cortar ou lança, e pode também usar escudo que também mudou de aspecto ao longo do tempo. De caris normando no século X, vai assumindo outros feitios face ao rumo do tempo.


In English

This is only a short note about the Medieval Warriors’ equipment of the season about XIIth to XVIth century, and this observation is useful to have a generl idea about what’s used by the foot soldier.
Normally, the Medieval Warrior used to put on a hood, with a nasal or not. He could also have an ancient brimed helmet that would be under the hood. The pedestrian wears armour too, which could be made of leather or metallic pieces. It was more common the knight to wear the partial shield, according to his social condition. The foot soldier used his sword not very sharp and/or with the extremity of double blade to plaster, to cut or lance, and he can also wear a shield, which also changed its aspect along the years. It is of Normand nature on the Xth century, and it will assume several forms through the years.

Em Espanhol

Esto es solamente un pequeño apunte del equipamiento de un soldado medieval de la época, cerca del siglo XII hasta el XVI, y este apunte es importante para tener una cisión general de lo que es usado por el soldado de infantería.
Normalmente el Guerrero Medieval usaba un capirucho, con nasal o no. Podía tener también un casco que usaría debajo del cpirucho. El soldado de infantería usa también una armadura que podía ser de cuero o de piezas metálicas. Era más habitual, el soldado de caballería usar el arnés parcial, de acuerdo con lo que su condición social le podía permitir. El soldado de infantería usaba la espada roma y/o con punta de cuchilla doble para estucar, cortar o lanza, y puede incluso usar el escudo que también ha cambiado su aspecto con el tiempo. De cariz normando en el siglo X, va a asumir otros aspectos delante del pasar del tiempo.

 
fonte:

- BARROCA, Mario Jorge, Nova História Militar de Portugal- volume 1,Armamento Medieval, pp: 122 a 134 e 136 a 139, ed: Circulo de Leitores.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Castelo - fortificação para defesa e ataque - o caso gótico

   O Castelo surge um pouco no pensamento de que o homem tinha tendência para se evidenciar face a quem governava, divergem as teorias neste campo, mas o facto é que o castelo vai assumir a postura de um lugar de defesa das populações e das regiões. As motas, de que o professor Dr. Mário Jorge Barroca fala, eram uma espécie montes artificiais para erguer estruturas militares em campo aberto, estrutura em terra, onde, por vezes era erguida uma torre de menagem. Era usada como meio de defesa rápido e económico, pois não requer conhecimento especifico. Mas não me demoro aqui, pois quero és esclarecer é sobre o castelo gótico.

  O Castelo Gótico surge por volta de 1150 e prolongar-se-á até 1200, espalhando-se pela Europa até mais tarde, na necessidade de transformar a defesa das populações e das regiões, em tempo de guerra, eram autênticos aparelhos de guerra. A demografia aumentava dos campos para as cidades, as ordens religiosas criam organizações internacionais e permitem novas construções( Leonardo benévolo assim afirma que as construções góticas surgem da necessidade de criar algo com mais técnica, unitária, organizada com um método para um conhecimento mais cabal das transformações novas), Segundo Leonardo o Gótico surge da existência técnica do românico, mas cresce dela «mais coerentemente elaborada» e com uma certa «comunicabilidade universal». Surgem em Portugal por volta de 1130 as primeiras novidades da torre de menagem e do alambor com Gualdim Pais, que segundo o professor Mário Barroca, havia vindo das cruzadas e teria tido conhecimento de novas técnicas usadas pelos cruzados na guerra contra os «infiéis» e fundou a cidade de Tomar o Castelo de Almurol. Mas foi com D. Dinis em 1288 que, com a necessidade que o monarca sentiu de afirmar e vincar as fronteiras do reino que o sistema foi mais lançado e teve maior impacto. O Castelo Gótico era caracterizado por ter uma defesa activa, em oposição ao Castelo Românico que tinha uma postura mais passiva, porque os meios de ataque eram mais incipientes.
  
    Com novos meios de ataque mais eficazes, vai ser dotado para uma acção em batalha forte e coesa, assim contem sistemas avançados de ataque, foi necessário que a cota de posição do castelo baixasse e o ataque fosse mais positivo e activo. Assim a torre de menagem , que no Castelo Românico se encontrava normalmente no interior do pano de muralhas, afastado do adarve, pois era apenas o ultimo reduto do castelo, no caso gótico ela passa imediatamente a estar adoçada ao pano de muralha e a agir mais activamente em comunhão com os torreões como um só sistema. Este tipo de Castelo tem novidades para a altura bem evidentes, têm os balcões de matacães, ceteiras nas ameias (que são as partes salientes maciças materiais do pano de muralha e não os espaços entre elas) de ameia em ameia, pode ter a barbacã de porta ou extensa, que substitui o alambor, cerca de 3 ou mais torreões, o adarve e uma possível sapata. Os balcões de matacães são um meio avançado de defesa. Estão normalmente na entrada do Castelo e até nos cantos da torre de menagem a fim de evitar o trabalho de sapa e desconstrução nas torres de planta quadrada.

O Castelo Gótico vai ter ainda uma liça a fim de haver manobras de soldados, e uma carcava, fosso artificial escavado na pedra ou até capeado, mas era uma estrutura seca a fim de evitar o encosto de engenhos ao pano de muralha no assalto ao castelo como a torre móvel ou o aríete, além disso diminui a possibilidade de construção de mina. Desta forma, o mais provável era ao escavar o buraco para construir a mina a fim de desfazer a muralha, o inimigo caía na carcava e era eliminado a tiro das muralhas.

Além de tudo isto deixa de haver a porta da traição e as ameias passam a ser mais curtas e mais juntas para proteger os soldados com a ajuda de manteletes que permitem fechar as abertas entre as ameias.

O Castelo Gótico vai subsistir até cerca de 1500, mas vai perdendo terreno face a novos métodos de acção que são cada vez mais exigíveis.



Fonte:
-BARROCA, professor Dr Mario Jorge, Nova História Militar de Portugal- Volume 1; Arquitectura Militar, pp: 117 a 121. ed: Circulo de Leitores,
-BARROCA, professor Dr Mário Jorge, D.Dinis e a Arquitectura Militar Portuguesa, pp: 802 a 820- Revista da Faculdade de Letras,
-MONTEIRO, João Gouveia, Nova História Militar de Portugal- Volume 1; Castelos e Armamento, pp: 164 a 180, ed: Circulo de Leitores,
- BRANCO, Manuel da Silva Castelo, Duarte de Armas, Livro das Fortalezas, pp: 1 a 20, imagens 1 a 44, plantas 120 a 126- Arquivo Nacional Torre do Tombo, ed: Inapa,
-MONTEIRO, João Gouveia, Aljubarrota 1385 A Batalha Real, pp: 64 a 70. ed: Tribuna,
-ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, BARROCA, Mário Jorge; História da Arte em Portugal, O Gótico, pp: 81 a 87, ed: Editorial Presença.
-WORRINGER, Wilhelm, A Arte Gótica, pp: 15 a 79, ed: Edições 70.
-BENEVOLO, Leonardo, Introdução á Arquitectura- A Arquitectura Gótica, pp:111 a 126, ed: Arte & Comunicação.
-GYMPEL, Jan, História da Arquitectura . da antiguidade aos nossos dias, pp: 36 a 39, ed: Konemann.

quarta-feira, 17 de março de 2010

RevolSongs (Canciones de Revuelta)


Não é perceptível de entender que hoje, num pais que sabe que se não fizer nada por si, nunca se levantará, exista ainda tanta desunião. Mas o que é mais fulcral é na comunidade arqueológica. Há uns passos que estão a ser dados, há gente que de facto está a agir de forma a colmatar esta situação, é um facto. Há, hoje, arqueólogos que unidos procuram fazer alguma coisa. Mas não significa que os problemas tenham um fim já á vista. E é triste ver colegas que, por não serem integrados no que sabem fazer, desagradados, tenham de continuar a investir por todos os meios para poderem sobreviver. É revoltante ver muitos a terem de ir para fora, tentarem uma nova licenciatura como em Engenharia do Ambiente para poderem ter um futuro melhor, ou um Mestrado mais cabal, porque o sonho porque eles tanto lutaram para alcançar só lhes deu desgraça e desgosto. Bolonha não ajudou muito ao sonho. Eu incluo-me no rol de gente que hoje não pode parar, porque infelizmente a Arqueologia em Portugal não nos permite «viver». É revoltante ver rostos que á 5 anos atrás espelhavam uma felicidade imensa, uma alegria contagiante, porque acreditavam que pela via do sonho iriam ter uma vida, difícil mas compensadora e por tanto árdua, e hoje, transpiram a dor e a revolta, a frustração e a angustia nas expressões, nas palavras, nas atitudes. Não divulgo nomes. Eu incluo-me nesse rol e digo que é triste que tudo isto seja o nosso fado.

Até logo...


In English

It’s not perceptible to understand that today, in a country that knows that if it doesn’t do anything for itself, it will never rise, there is still so much disunion. But it’s in the archaeological community that this is more crucial. There are a few steps that are been taken, and there are people working in a way to try to fill in this situation, that’s a fact. There are, today, many united archaeologists that are looking for trying to do something. But that doesn’t mean that the problems are coming to an end soon. And it’s very sad to see that some colleagues, who, by not been integrated on what they know to do, feel displeased, and their only way out is to keep investing every means in order to survive. It is extremely revolting to see many of them leaving to foreign countries and try a new licentiate’s degree such as Environmental Engineering to fight for a better future, or a more complete master’s degree, because the dream that they fought so much to reach, it only gave them misery and sorrow. The Bologn Process didn’t help that dream. I include myself on the list of people that can’t stop today, because unfortunately, Archaeology in Portugal doesn’t allow us “to live”. It is revolting to see those faces that 5 years ago reflected an immense happiness, a contagious joy, because they believed that they would a life by that dream, a hard but compensating and for that an arduous life, and today they leak out all the pain, the revolt, the frustration and anguish, in their expressions, their words and their attitudes. I will not publish any names. I include myself on that list and I say it’s very sad that all this is our fate.


See you later...



Em Espanhol
 
No es perceptible de entender que hoy, en un país que sabe que si no hiciere nada por si mismo, nunca se va a levantar, pueda existir tanta disyunción. Pero lo que es más importante está en la comunidad arqueológica. Están siendo dados muchos pasos y hay much gente que está haciendo algo para intentar solucionar esta situación, esto es verdad. Hoy, hay arqueólogos que unidos intentan hacer alguna cosa. Pero eso no significa que los problemas se acaben ya.Y es muy triste ver colegas que, por no haberen sido integrados en lo que saben hacer, desagradados, tengan que investir siempre de todas las maneras para que puedan sobrevivir. Me da mucha revuelta ver muchos de éllos teneren que ir al extranjero, intentaren una nueva licenciatura como Ingeniería del Ambiente para poderen tener un futuro mejor, o un maestrazgo más cabal, porque la sueño porque tanto lucharan para alcanzar solamente les ha dado desgracia y disgusto. Boloña no ayudó mucho a la sueño. Yo también estoy incluído en esa lista de gente que no puede quedarse, porque infelizmente la Arqueología en Portugal no nos permite “vivir”. Me da revuelta ver rostros que hace 5 años espejeaban una felicidad inmensa, una alegría contagiante, porque creían que por la sueño tenerían una vida, difícil pero compensadora, y un poco ardua y hoy están transpirando el dolor y la revuelta, la frustración y la angustia en sus expresiones, en sus palabras, en sus actitudes. No voy a divulgar nombres. Yo estoy incluído en esa lista y dijo que es triste que todo esto sea el nuestro destino.


Hasta luego…

segunda-feira, 15 de março de 2010

É necessária uma Ordem para a Arqueologia, mas será para quando?? (It Is Necessary to Create an Order for Archaeology, but When it will be??; Es Necesaria una Orden para la Arqueología, pero ¿será para cuando?)

Eu pergunto-me ao ler estas linhas; porque é que não se há-de tecer um programa que permita a que todos os problemas dentro da área da arqueologia sejam atendidos para uma resposta breve dos mesmos num mesmo corpo que aja em uníssono a fim de que dinamize a acção dos seus profissionais? E porque não pode ser uma Ordem dos Arqueólogos, que promova isto e que permita que, todos os Arqueólogos possam AUTO- PROTEGER-SE das corrupções e abusos, com uma base de acção nesta Ordem que possa agir nos meios judiciais de forma capaz, bem como Regulamentar a acção profissional, dando constantes e actualizadas acções de formação dirigidas convenientemente?

Não percebo porque estão a tentar fazer crer que uma Ordem nestes parâmetros não possa funcionar. Penso que em união, e se os arqueólogos quiserem, isto é possível, basta querer!

Isto é o que eu penso...este é o meu pensar!

In English

By reading these lines I ask myself; why don’t we build a programm that allows solving every problem about Archaeology, on a same place that acts in unison in order to enliven the professionals’ actions? And why it can’t be this an Archaeologists Order who can promote these ideas and to permit that every Archaeologist can PROTECT HIMSELF of the corruptions and abuses, and by having a base action in this Order that might act in the judicial ways capably, as well as to regulate the professional action, by giving continual and modernised formation actions conveniently managed?


I don’t understand why are trying to make people believe that this type of Order is not possible to work. I believe that together, and if the Archaeologists want to, this is possible; we only need to want it.

This is what I think...this is my tought!



Em Espanhol
 
Leyendo estas líneas, yo me pregunto; ¿Porqué no se hace un programa que pueda permitir que todos los problemas de la Arqueología sean atendidos en lo mismo espacio, una organización que haga las cosas en unísono para que la acción de los profesionales sea dinamizada? ¿Y porqué no puede ser una Orden de los Arqueólogos a promover esto y que sea permitido a todos los Arqueólogos PROTEGERSE de las corrupciones y abusos, con una acción de base en esta Orden que pueda actuar capazmente en la justicia, así como Regimentar la acción profesional, dando acciones de formación constantes y actualizadas que sean dirigidas convenientemente?


Yo no comprendo porque estan todos intentando hacernos creer que una Orden así no puede funcionar. Yo pienso que con unión, y si los Arqueólogos lo quisieren, esto es posible, ¡solo tenemos de querer!

¡Esto es lo que pienso…esto es el mío pensar!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Nuno Alvares Pereira ( 1a parte); (Nuno Álvares Pereira (1st Part); Nuno Álvares Pereira (1ª Parte))

   D. Nuno Alvares Pereira, foi no tempo de D. João, um nobre, o monarca ao subir ao trono, quis expulsar os espanhóis, correr com eles, de uma vez, mas precisava de uma espécie de Ministro. Não me vou alongar neste momento, mas queria sublinhar apenas que, D. Nuno, foi quem organizou e levou o exercito português ao campo de batalha, e a enfrentar os espanhóis. Foi este senhor que desbaratou o exercito inimigo, apesar de estar em desvantagem numérica. Na famosa batalha de Aljubarrota, os portugueses foram vencedores, porque quem os guiava na senda da guerra, era um homem que sabia o que fazer, na hora certa e no lugar certo. Era um homem de espírito de liderança monumental. Não foi difícil cair nas graças do monarca e ajuda-lo a expulsar o inimigo


continua...


In English

D. Nuno Álvares Pereira was, in the age of D. João, a nobleman, the monarch by reaching the thronewanted to expell the spanishes, to kick them out at once, but he needed a sort of a Minister. I’m not going to expand myself in this moment, but I just want to nderline that D. Nuno was the man who organised and took the Portuguese army to the battlefield to face the spanishes. It was this man who defeated the enemy army, although been in numerical disadvantage. In the famous Aljubarrota battle, the Portuguese were winners because who leaded them through the war was a man who knew what to do in the right time and place. It was a man with a great leadership spirit. It was not difficult for him to be in the monarch’s good graces and help the king to expell the enemy.


Continue...

 
Em Espanhol

D. Nuno Álvares Pereir, en el tiempo de D. João, fue un noble, el monarca al subir al trono, quizo expulsar los españoles, de una vez, pero necesitaba de una especie de ministro. Yo no voy a hablar más de esto pero quería subrayar solamente que, D. Nuno fue quien organizó y llevó el ejército portugués al campo de batalla a pelearse con los españoles. Ha sido este señor que derrotó el ejército enemigo, pese a estar en desvantaja numérica. En la famosa batalla de Aljubarrota, los portugueses fueran vencedores, porque quien los había guiado en la guerra era un hombre que sabía lo que hacer, en la hora cierta y en el lugar cierto. Era un hombre con un monumental espíriu de liderato. No ha sido difícil para él caer en gracia al monarca y ayudálo a expulsar el enemigo.


Continúa...


fonte:
MONTEIRO, João Gouveia; Aljubarrota 1385 A Batalha Real; pp: 15 a 21, 86 a 89; ed: Tribuna.

terça-feira, 9 de março de 2010

D- Nuno Alvares Pereira (o Condestável); D. Nuno Álvares Pereira (The Constable) ; D. Nuno Álvares Pereira (El Condestable).

Esta é uma homenagem a D. Nuno, o santo condestável. Mais tarde contarei um pouco da sua história.

Desenho de caderno : Anjo Perpétuo

In English...

This is homage to D. Nuno, the constable saint. Later I will tell you a little of his story.

Em Espanhol...

Esta es un homenaje para D. Nuno, el santo condestable. Más tarde les contaré un poco de su historia.

Espécies de Capelos (Especies de Capelos)



   O primeiro e o segundo capelo são datados do séc. XI e devem ter sido usados até ao séc. XIII, o treceiro surgiu no séc. XII, o quarto é a capeline francesa.

desenhos da autoria de: Anjo Perpétuo

Em Espanhol...

El primero y el secundo son datados del siglo XI y deben de haber sido usados hasta el siglo XIII, el tercero surgió en el siglo XII y el cuarto es el capelo francés.

O Atondo do cavaleiro


    Ah o atondo do cavaleiro era o equipamento que este usava para a batalha e para ostentar a sua nobreza, foi, ao longo do tempo tornando-se cada vez mais caro. Os reis realizavam doações para os Atondos aos nobres que não tinham meios para deter este equipamento, embora nunca fosse da sua posse, oferecidos para que surgissem equipados no local de combate. Morto o nobre, o atondo era devolvido ao monarca. Os atondos eram constituídas basicamente no séc. XI a XIII, Lorigas ( defesas para o corpo) o capelo ou capeline, defesa da cabeça que terminava ligeiramente em formato pontiagudo (Apex), o efeito era que com o bater da espada rumo á cabeça, ao invés de haver uma absorção do ataque, há um resvalo. Porém não protege a nuca nem o nariz. Mas vai ser no séc. XII que surge uma adaptação ao capelo, (o Nasal), que passa a proteger o nariz. O capelo caí em desuso no séc. XIII, passando apenas a ser usado pela infantaria, embora, não sendo de exclusividade social. O capelo era uma protecção vital, tinha um forro interno em tiras de couro de um lado ao outro, que cria uma certa suspensão. Existiram capelos de ferro; de couro fervido (mais barato). O atondo era ainda a lança, a espada ( embora rombuda) e o escudo em formato normando, que também sofrerá alterações ao longo do tempo, e cavalo. Surge também a cervilheira- rede colocada na cabeça antes do capelo. O Elmo deve surgir por volta do séc. XII (1197)- a pensar no bordado do rei Ricardo coração de Leão, difunde-se até á península ibérica em 1230. Por volta de 1280 surge o Elmo de viseira em forma de tonel, com pequena quilha a fim de aparar do golpes. Mas este Elmo só é usado na iminência do combate, era, porém, o capelo que era usado no combate.

     Foi D. Fernando que fez uma lei que mudaria o atondo, e este acabou por ser constituído por Barbuda, camacho, Estofa, Cota, Jaque, Coixotes, Caneleiras Francesas, Luvas, estuque, adaga e grevas. O homem que andasse a pé teria de levar consigo 2 fundas e 3 dardos.

    Mas é no séc. XIV que surge o bacinete (1320), protecção da cabeça com viseira móvel que o cavaleiro deve levantar no intervalo das batalhas para não sufocar. Peça cara e de caris destabilizador psicológico devido ao facto de poder ter uma viseira com espécie de «rosto». O cavaleiro tem ainda um cavalo, ou seja , vários, que poderiam ter uma peça metálica que protegeria o focinho. O cavaleiro poderia ainda ter a maça d'armas. As brigandines surgem a cerca de 1381. E eis que surge no séc. XIII o arnes que surge na Alemanha e espalha-se um pouco por toda a Europa. Não era obrigatório ao cavaleiro o uso integral do arnes, usava-se alias, o arnes em partes; de braços, ou de pernas (Meio-Arnes). O arnes era peças de protecção so corpo, super caras, só a nobreza teria acesso. Além de tudo isto, o cavaleiro tinha a espora que era adaptada aos tornozelos do nobre a fim de instigar o cavalo, mas também detinha posição social. Também foi mudando ao longo do tempo.


Bibliografia:

Fontes:
-BARROCA, Mario Jorge; Nova História Militar de Portugal; Livro 1; «O Armamento medieval» pp: 122 a 139.
-MONTEIRO, João Gouveia; Aljubarrota 1385, A Batalha Real, Fundação Batalha de Aljubarrota, pp: 72 a 80, Agosto 2007.

quinta-feira, 4 de março de 2010

BERRO DO LADO: Bem Hajam!!!; Scream Aside: God Bless You!!!; Grito Al Lado: ¡Bendito Sean!

2008-04-13
JN

Licínia Girão

Cerca de 40 arqueólogos defenderam, ontem, em Coimbra, a criação de uma ordem ou sindicato mais representativo do sector. Quantos arqueólogos trabalham e como trabalham, foram as questões sobre as quais reflectiram os profissionais da arqueologia num debate organizado pela Secção de Arqueologia do Ateneu de Coimbra.

Representados apenas pela Associação Portuguesa de Arqueólogos (APA) e pelos sindicatos da Função Pública, os arqueólogos consideram ter chegado o momento de se mobilizarem e unirem, enquanto classe, para em conjunto poderem encontrar soluções perante a precariedade que enfrentam na vida activa.

Durante o debate ficou claro que actualmente existem dificuldades para desenhar o retrato robot de um arqueólogo em Portugal. Maria José Almeida, presidente da APA, procurou esclarecer os presentes que a situação de precariedade que enfrentam os arqueólogos que trabalham a recibos verdes como falsos empresários, avençados ou com contratos a termo que se prolongam por anos, tem feito com que estes profissionais se remetam ao silêncio e não reivindiquem direitos e deveres inerentes à profissão.

O universo de pessoas inscritas na associação, acima de 350, está longe de representar o sector de actividade que nos últimos anos, dizem, tem sofrido um enorme revés com o facto de o Estado e o Poder Local não apostarem numa política coerente relacionada com a preservação do património.

Mesmo com um cenário pouco animador, ainda existem no país 47 empresas ligadas à arqueologia que também atravessam momentos difíceis dada a falta de investimento e projectos públicos.

Os arqueólogos reconhecem, como referiu ao JN Miguel Serra, empresário do ramo, que "ao longo dos anos os arqueólogos viveram demasiado voltados para si".



Agora fico á espera que esta acção dê os seus frutos, se desenvolva uma força que faça isto andar para a frente, estou com todos os que lutam por uma forma de vida com a Arqueologia melhor, mais justa, mais capaz de continuar a fazer valer a pena ser arqueólogo neste país...Bem hajam!


In English

Yesterday, in Coimbra, about 40 Archaeologists had defended the creation of an Order or a trade union more representative of the sector. How many Archaeologists are actually working and how they work, were some of the questions reflected by Archaeologys’ professionals on a debate organised by the Archaeology Section of the Athenaeum of Coimbra.


Only represented by the Portuguese Association of Archaeologists (PAA) and by the trade unions of Public Function, the Archaeologists considered that is time to mobilise themselves and get united, as a class, so that together, they try to find some solutions to solve the precariousness they face everyday in their active life.

During the debate, it became clear that today, there are many difficulties to draw the robot picture of an Archaelogist in Portugal. Maria José Almeida, the President of PAA, has tried to clarify the people present that the situation of precariousness that Archaeologists have to deal with, such as the ones who work with Green Receipts as if they were false businessmen, payed by contracts or with contracts with limits that keep existing for years and years, has been making Archaeologists to keep silence, which means that they don’t claim for their rights or duties inherents to the profession.

The universe of people signed in the Association is about 350, and it’s far from representing this activity that in the last years, they say, has suffered many misfortunes because of the fact that, the State and the Local Power don’t commit themselves with a coherent politic related with the preservation of the patrimony.

Even with a scenery insuficiently encouraging, there are still in the country 47 companies connected to Archaeology that are also crossing very difficult times, because of the lack of investment and public projects.

According to Miguel Serra, a businessman of the sector, “through the years Archaeologists lived too much turned into themselves”.

Now, I hope that this action show some results, to develop a force able to make this go forward; I’m with all of those who fight for a better life with Archaeology, more fair, more capable of keep making worthier to be an Archaeologist in this country…God Bless You!

 
Em Espanhol
 
Cerca de 40 Arqueólogos defenderan, ayer, en Coimbra, la creación de un Colegio o sindicato que fuese más representativo del sector. Cuantos Arqueólogos trabajan y como trabajan han sido las cuestiones sobre las cuales los profesionales reflectiran en un debate organizado por la Sección de la Arqueología del Ateneo de Coimbra.


Solamente representados por la Asociación Portuguesa de Arqueólogos (APA) y por los sindicatos de la Función Pública, los Arqueólogos piensan que ha llegado el momento de se movilizaren y se tornaren unidos, como una clase, para que en conjunto puedan descubrir soluciones delante de la precariedad que tienen que encarar en la vida activa.

Durante el debate, ha sido clarificado, que en la actualidad hay muchas dificultades para dibujar el retrato robot de un Arqueólogo en Portugal. Maria José Almeida, presidenta de la APA, ha intentado aclarar los presentes que la situación de precariedad que los Arqueólogos encaran (los que trabajan con recibos que entregan un trabajador autónomo y son como si fuesen falso empresários, importados o con contratos términos que siguen durante años) y que tiene hecho con que los Arqueólogos se callen y no exigen sus derechos y obligaciones inherentes a la profesión.

El universo de las personas inscritas en la Asociación, más de 350, está aún lejos de representar el sector de actividad, que en los últimos años, se dice, tiene pasado por un enorme contratiempo con la situación del Estado y el Poder Local no apostaren en una política coherente relacionada con la preservación del patrimonio.

Mismo con un escenario poco animador, existen aún 47 empresas conectadas a la Arqueología que también están pasando por momentos muy difíciles por la falta de inversión y pryectos públicos.

Los Arqueólogos han reconocido, como dice al JN, Miguel Serra, un empresário del ramo, que “durante muchos años, los Arqueólogos han vivido demasiado virados para ellos mismos.”



Ahora espero que esta acción tenga buenos resultados, y se desrrolle una fuerza que pueda hacer con ue todo esto se mueva; yo doy todo mí apoyo a todos los que luchan por una vida mejor con la Arqueología, más justa, más capaz de continuar haciendo valer la pena ser Arqueólogo en este país… ¡Bendito Sean!

A minha força face á arqueologia

A minha força face á arqueologia

Façam sinais de Fumo (Make me Smoky Signs); (Hagan Señales de Humo)

Contactem-me para qualquer trabalho, dentro e/ou fora da área da Arqueologia, se acharem por bem, falem comigo no e-mail: brudiofer@gmail.com ,

Querem desenhos para os vossos projectos, sejam eles quais forem? Bds, Folhetos, cartazes, Livros, T-shirts, Emblemas, Trabalhos, Ensaios e afins? Falem comigo! A minha disponibilidade é total!

Podem deixar opiniões neste blog e se souberem de alguma escavação ou mesmo de alguém que precise de um desenhador, façam sinais de fumo, contactem-me!


Please, don’t hesitate to contact me for any job, in or out the Archaeology discipline, if you’re allright with that, of course. Talk to me by my email:brudiofer@gmail.com

If you are looking for drawings for your projects, research papers, comic books, books, outdoors, leaflets, badges, and so on? Talk to me, because I am totally available!


Por favor me llamen para cualquier trabajo, dentro y/o fuera de la disciplina de Arqueología. Mi email es: brudiofer@gmail.com

¿Quieren dibujos para vuestros proyectos, sean lo que sean?

¿Comics, folletos, carteles, libros, camisolas, camisetas, emblemas, ensayos y así por delante?¡Hablen conmigo!

¡Tengo total disponibilidad!

Pueden dejar sus opiniones en este blog y si tuvieren conocimiento de algún trabajo arqueológico o mismo de alguién que necesite un dibujador, ¡hagan señales de humo, hablen conmigo!

PAC: «Ajuda Já»

Querem dar os primeiros passos no desenho? Precisam de ajuda nesse sentido? Dou uma iniciação em 15 lições. Tenho pelo menos alguns anos de experiencia. Dou umas luzes e «dou motivação» para uma vida melhor pela via da expressão através de um lápis e de uma folha - mais que certo!

Querem explicações de História? contactem comigo, dou «explicações detalhadas», com, se aprouver «uma visão própria do que sei» sobre diversas matérias do 5º ao 12º ano e até universitárias - onde tenho conhecimento. Não hesitem!




(Do you want to do the firsts steps in design? Do you need same help in this way? I can do 15 lessons to begin. I got a few years of experience. I give you some lights and «motivations» for one better life in expression by one pencil and a paper- call to see!

Do you want some explanations in History or Archaeology? Call me, I give you «details of my Knowledge», with, if you want «a personal vision»).

Manifesto Arqueológico do Norte

Manifesto Arqueológico do Norte

Novas Maquetes

Novas Maquetes
Quem tem ideias para a Arqueologia? Dêm as vossas ideias aqui

Velhos do Restelo

Velhos do Restelo
fonte: Asterix na Córsega de: Uderso /Texto transformado: Anjo Perpétuo