Ah o atondo do cavaleiro era o equipamento que este usava para a batalha e para ostentar a sua nobreza, foi, ao longo do tempo tornando-se cada vez mais caro. Os reis realizavam doações para os Atondos aos nobres que não tinham meios para deter este equipamento, embora nunca fosse da sua posse, oferecidos para que surgissem equipados no local de combate. Morto o nobre, o atondo era devolvido ao monarca. Os atondos eram constituídas basicamente no séc. XI a XIII, Lorigas ( defesas para o corpo) o capelo ou capeline, defesa da cabeça que terminava ligeiramente em formato pontiagudo (Apex), o efeito era que com o bater da espada rumo á cabeça, ao invés de haver uma absorção do ataque, há um resvalo. Porém não protege a nuca nem o nariz. Mas vai ser no séc. XII que surge uma adaptação ao capelo, (o Nasal), que passa a proteger o nariz. O capelo caí em desuso no séc. XIII, passando apenas a ser usado pela infantaria, embora, não sendo de exclusividade social. O capelo era uma protecção vital, tinha um forro interno em tiras de couro de um lado ao outro, que cria uma certa suspensão. Existiram capelos de ferro; de couro fervido (mais barato). O atondo era ainda a lança, a espada ( embora rombuda) e o escudo em formato normando, que também sofrerá alterações ao longo do tempo, e cavalo. Surge também a cervilheira- rede colocada na cabeça antes do capelo. O Elmo deve surgir por volta do séc. XII (1197)- a pensar no bordado do rei Ricardo coração de Leão, difunde-se até á península ibérica em 1230. Por volta de 1280 surge o Elmo de viseira em forma de tonel, com pequena quilha a fim de aparar do golpes. Mas este Elmo só é usado na iminência do combate, era, porém, o capelo que era usado no combate.
Foi D. Fernando que fez uma lei que mudaria o atondo, e este acabou por ser constituído por Barbuda, camacho, Estofa, Cota, Jaque, Coixotes, Caneleiras Francesas, Luvas, estuque, adaga e grevas. O homem que andasse a pé teria de levar consigo 2 fundas e 3 dardos.
Mas é no séc. XIV que surge o bacinete (1320), protecção da cabeça com viseira móvel que o cavaleiro deve levantar no intervalo das batalhas para não sufocar. Peça cara e de caris destabilizador psicológico devido ao facto de poder ter uma viseira com espécie de «rosto». O cavaleiro tem ainda um cavalo, ou seja , vários, que poderiam ter uma peça metálica que protegeria o focinho. O cavaleiro poderia ainda ter a maça d'armas. As brigandines surgem a cerca de 1381. E eis que surge no séc. XIII o arnes que surge na Alemanha e espalha-se um pouco por toda a Europa. Não era obrigatório ao cavaleiro o uso integral do arnes, usava-se alias, o arnes em partes; de braços, ou de pernas (Meio-Arnes). O arnes era peças de protecção so corpo, super caras, só a nobreza teria acesso. Além de tudo isto, o cavaleiro tinha a espora que era adaptada aos tornozelos do nobre a fim de instigar o cavalo, mas também detinha posição social. Também foi mudando ao longo do tempo.
Bibliografia:
Fontes:
-BARROCA, Mario Jorge; Nova História Militar de Portugal; Livro 1; «O Armamento medieval» pp: 122 a 139.
-MONTEIRO, João Gouveia; Aljubarrota 1385, A Batalha Real, Fundação Batalha de Aljubarrota, pp: 72 a 80, Agosto 2007.
Foi D. Fernando que fez uma lei que mudaria o atondo, e este acabou por ser constituído por Barbuda, camacho, Estofa, Cota, Jaque, Coixotes, Caneleiras Francesas, Luvas, estuque, adaga e grevas. O homem que andasse a pé teria de levar consigo 2 fundas e 3 dardos.
Mas é no séc. XIV que surge o bacinete (1320), protecção da cabeça com viseira móvel que o cavaleiro deve levantar no intervalo das batalhas para não sufocar. Peça cara e de caris destabilizador psicológico devido ao facto de poder ter uma viseira com espécie de «rosto». O cavaleiro tem ainda um cavalo, ou seja , vários, que poderiam ter uma peça metálica que protegeria o focinho. O cavaleiro poderia ainda ter a maça d'armas. As brigandines surgem a cerca de 1381. E eis que surge no séc. XIII o arnes que surge na Alemanha e espalha-se um pouco por toda a Europa. Não era obrigatório ao cavaleiro o uso integral do arnes, usava-se alias, o arnes em partes; de braços, ou de pernas (Meio-Arnes). O arnes era peças de protecção so corpo, super caras, só a nobreza teria acesso. Além de tudo isto, o cavaleiro tinha a espora que era adaptada aos tornozelos do nobre a fim de instigar o cavalo, mas também detinha posição social. Também foi mudando ao longo do tempo.
Bibliografia:
Fontes:
-BARROCA, Mario Jorge; Nova História Militar de Portugal; Livro 1; «O Armamento medieval» pp: 122 a 139.
-MONTEIRO, João Gouveia; Aljubarrota 1385, A Batalha Real, Fundação Batalha de Aljubarrota, pp: 72 a 80, Agosto 2007.
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