Neste dia que se celebra os 36 anos de um golpe militar bem montado pelo MFA juntamente com o povo português, não queria deixar de vincar que a Arqueologia nacional também anda na peugada do movimento para se mudar alguma coisa a favor do futuro. Mas isto de se introduzir a bem uma chave que não se sabe usar numa porta que não se sabe o que esconde tem mais do que se possa pensar.
Deixo aqui letras próprias deste dia que acho, para mim, é são o melhor, a mensagem diz muito;
Filhos da Madrugada
Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor nos ramos
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praia do mar nos vamos
À procura da manhã clara
Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.
Maio maduro Maio
Maio maduro Maio, quem te pintou?
Quem te quebrou o encanto, nunca te amou.Raiava o sol já no Sul.
E uma falua vinha lá de Istambul.
Sempre depois da sesta chamando as flores.
Era o dia da festa Maio de amores.
Era o dia de cantar.
E uma falua andava ao longe a varar.
Maio com meu amigo quem dera já.
Sempre no mês do trigo se cantará.
Qu’importa a fúria do mar.
Que a voz não te esmoreça vamos lutar.
Numa rua comprida El-rei pastor.
Vende o soro da vida que mata a dor.
Anda ver, Maio nasceu.
Que a voz não te esmoreça a turba rompeu
Fonte: Youtube - Letras das músicas de Zeca Afonso - Filhos da Madrugada e Maio maduro Maio, «vão ver que estão lá» - para mim são as melhores dele.
Desenho: Anjo Perpétuo
Sem comentários:
Enviar um comentário