Acho estranho que, sendo a arqueologia uma área em que os seus profissionais lutam por um futuro desta área, ainda se processem tumultos que nunca vão ajudar, mas muito pelo contrário. É inteligente que se desgaste o tempo com frívolos ataques pessoais só para que se conste que a maneira de pensar é baseada na revolta provocada pela injusta imposição das vontades? Subitamente no Archport promulga-se a discussão dos recibos verdes, que de verde não deixam a vida de ninguém, e num passo de mágica, ataca-se os outros na maneira de escrever e de se exprimir só para desviar o assunto e ridicularizar quem quer viver condignamente da arqueologia, tipo «antes de vir para cá discutir, aprenda a escrever!», alem de insultuoso é injustificável e insignificante.
Que se discuta o futuro da arqueologia, sim senhor, também quero fazer parte de tal processo, porque, convenhamos, também me interessa. Que se tente chegar a consensos por fim de se arranjar maneiras de mudar a situação nacional, também apoio. Que se tente lutar contra a injustiça, não olhando ás vontades que se aproveitam e abusam da boa fé dos profissionais , também sou a favor. Que se olhe para o que se está a vender, quando se trata de postos de trabalho, sem que aja exploração de quem quer trabalhar e viver, sou todo direccionado para a atenção. Mas não incluam o ridículo num pano falso neste processo « é obvio que se fica desacreditado».
Que se fale com garra e com furor na procura de um caminho mais justo e mais louvável para a arqueologia, é uma postura que penso que é saudável, mas o ataque pessoal e insignificante, não é passível de continuar a existir.
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