A espada teve várias mudanças ao longo do tempo, e isso pode ser comprovado através de vários exemplares que nos mostram isso mesmo. Nos inícios, a espada surge romba, era aplicada apenas para cortar pela lamina de cima para baixo e de um lado ao outro na vertical.
A espada não é uma arma que tem várias funções, não serve na caça, a espada surge na idade do Bronze, são sem guarda e rombudas, não têm a ponta afiada para «estucar» , até á época dos romanos, por esta altura há exemplares que mostram que as espadas romanas já teriam ponta afiada e uma guarda circular acima do punho. Segundo o professor Mário Jorge Barroca, o ferro da espada aquece a 150graus, e acrescentava-se o carbono tornando a lamina «aço», No oriente o carbono era usado em abundância o que tornava as espadas adamascadas, por conseguinte mais fortes, resistentes e mais cortantes, por isso eram muito mais temidas.
Nos variados modelos existem guardas de espadas que detêm uma certa cronologia, segundo o professor Mário Jorge Barroca, embora nem todas, ao longo dos tempos o «pomo» vai evoluindo a nível estético, contribuindo para datar as armas, mas é vital perceber se cada pomo faz parte da arma e se funciona com ela em comunhão.
Infelizmente não há ainda nenhuma guarda curvada com cronologia.
O professor falou muito acerca das laminas «Soligen», exaltando o seu valor por serem mais resistentes, duravam mais, por gerações, podendo o guerreiro com a lâmina do tetravô, pôr-lhe aplicações como pomos e punhos que vigoravam na moda da época.
Face ao pomo, a espada tem um centro de empunhadura, segundo o professor, onde é difícil de usar a lâmina, o pomo faz recuar a empunhadura e equilibrar o acto de pegar na arma e usa-la.
O pomo permite o recuo do centro de gravidade e facilita assim, o manuseamento. Não havia unicamente pomos esféricos, também os havia semi-circulos ou rombos, discoidais de faces achatadas.
A espada como arma cortante, tem dois gumes cortantes laterais - porém o punhal tem um só gume pois é um objecto quotidiano, quase como uma faca de cozinha, mas com fins de protecção pessoal.
A forma de cortar é diversificada, as mais usuais são; segundo o professor, «de revés»; « de cima para baixo»; « de baixo para cima»; e «ferir de ponta».
fonte:
-BARROCA, Mário Jorge, Nova Hitória Militar de Portugal- Volume 1- Armamento Ofensivo Individual, pp: 136 a 137, ed: Circulo de leitores.
A espada não é uma arma que tem várias funções, não serve na caça, a espada surge na idade do Bronze, são sem guarda e rombudas, não têm a ponta afiada para «estucar» , até á época dos romanos, por esta altura há exemplares que mostram que as espadas romanas já teriam ponta afiada e uma guarda circular acima do punho. Segundo o professor Mário Jorge Barroca, o ferro da espada aquece a 150graus, e acrescentava-se o carbono tornando a lamina «aço», No oriente o carbono era usado em abundância o que tornava as espadas adamascadas, por conseguinte mais fortes, resistentes e mais cortantes, por isso eram muito mais temidas.
Nos variados modelos existem guardas de espadas que detêm uma certa cronologia, segundo o professor Mário Jorge Barroca, embora nem todas, ao longo dos tempos o «pomo» vai evoluindo a nível estético, contribuindo para datar as armas, mas é vital perceber se cada pomo faz parte da arma e se funciona com ela em comunhão.
Infelizmente não há ainda nenhuma guarda curvada com cronologia.
O professor falou muito acerca das laminas «Soligen», exaltando o seu valor por serem mais resistentes, duravam mais, por gerações, podendo o guerreiro com a lâmina do tetravô, pôr-lhe aplicações como pomos e punhos que vigoravam na moda da época.
Face ao pomo, a espada tem um centro de empunhadura, segundo o professor, onde é difícil de usar a lâmina, o pomo faz recuar a empunhadura e equilibrar o acto de pegar na arma e usa-la.
O pomo permite o recuo do centro de gravidade e facilita assim, o manuseamento. Não havia unicamente pomos esféricos, também os havia semi-circulos ou rombos, discoidais de faces achatadas.
A espada como arma cortante, tem dois gumes cortantes laterais - porém o punhal tem um só gume pois é um objecto quotidiano, quase como uma faca de cozinha, mas com fins de protecção pessoal.
A forma de cortar é diversificada, as mais usuais são; segundo o professor, «de revés»; « de cima para baixo»; « de baixo para cima»; e «ferir de ponta».
fonte:
-BARROCA, Mário Jorge, Nova Hitória Militar de Portugal- Volume 1- Armamento Ofensivo Individual, pp: 136 a 137, ed: Circulo de leitores.
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