É estranho ver que as coisas na vida têm um motivo, na maior parte dos casos, dúbio e sem muito nexo; não entendo porque é que pessoas que são portadoras de vasto conhecimento das coisas e da vida se dão a basear-se em contradições para tentar explicar alguma coisa (mesmo sabendo que não mais conseguirão do que a confusão e o auto-descrédito face ao ouvintes) eis que são, nos bastidores, alvo de chacota e riso, são fuzilados nos campos que lhes estão vedados. Torna-se para mim pior perceber que elas sabem disso. A minha pergunta é porque é que se dão a esse papel. Ouço pessoas que perdidas nas desconstrução de seus pensamentos, não conseguem chegar a lado nenhum, ás tantas não querem, ás tantas o que querem é aquilo, partir pensamentos e ideias até se canssarem. Pela minha parte eu fazia isso aos meus pais quando tinha 5 anos de idade. Acho deprimente que aos 26 anos veja pessoas mais velhas em tal situação. No outro dia um amigo meu de Coimbra, que está a ver se vai para professor, basta tirar mais umas cadeiras me explicava:
" Ó Bruno isto assim não dá, temos de inovar, não podemos manter-nos nesta pasmaceira, -e disse- faz isso, não te kafikes!"
Nesse momento com ar pensativo perguntei-lhe;
"Á quanto tempo moras aqui Mário?" - Ao que ele me respondeu; "Á 44 anos porque?"
"E não estás a pensar sair daqui, ir para Londres ou Paris?", "Não, eu gosto muito da minha cidade, gosto muito daqui, não troco isto por nada!", "Ah"- respondi eu- "Até á vista!" E nunca mais o quis ver!
Quando um amigo de longa data me disse; " Olha bruno o importante é que sejamos persistentes e irrequietos, que façamos alguma coisa para que as coisas mudem, senão nunca mais andaremos desta para torta"
E aí eu perguntei- " Mas diz-me o que é que fizeste da vida Filipe?"
" Olha, não muito, até era de familias ricas, mas cancei-me rápido de lutar, fiz o Douturamento mas vou-me ficar por aqui a dar aulas no Minho, sempre é garantido"
" Que idade tens Filipe?"
" 54 anos porquê?"
" Ah... por nada, não entendo como és tão demagogo!" - Irritou-se e nunca mais me falou mas não me importei e segui a minha vida.
Outro amigo meu, que dava aulas em Madrid disse-me; " Oh pah, olha , vou de volta para o porto porque aqui os Espanhóis não percebem nada, falo-lhes de arqueologia eles parecem papeis de parede, falo para as paredes que eles nem inetervir fazem, nem falam, acabo os dias frustrado...estou farto"
" Oh Gustavo, tu falas bem o Madrileno?"
" Falo pah, sou versado, tirei curso e tudo..."
" E de que falas nas aulas?"
" Ora de arqueologia!"
" Não, de que arqueologia falas?"
" opá, falo de arqueologia espanhola"
" E não falas de mais nada?"
" Não pah...falo de arqueologia com que estudei 34 anos "
" E que mais?"
" Sei lá...talvez um pouco de mim, da minha vida, sei lá...o pessoal lá diz que divago muito mas depois falo de novo de arqueologia".
" A tua vida privada a que devias ter dolo para manter só para ti, achas que importa a alguém? Principalmente para quem está ali a pagar propinas para aprender arqueologia?"
Pensou um pouco e respondeu- " Tens razão, vou seguir o teu concelho!" -
" Construção e crescimento são tudo meu amigo! -disse eu.
devemos sair do berbicacho que vem da lingua das cobras: "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço"- isso é uma ideia falaciosa que pôem as pessoas numa posição dúvidosa, e o mais certo é que ninguém se acredite de que o que ela faz é certo nem que o que ela diz é verdadeiro, trocam-se todas imediatamente e dão o dito pelo não dito- confrontadas já vi muitas dizer; olha para o que eu faço não olhes para o que eu digo, aí como é que é? não é assim pois não?!- olhem a chacota a que são sujeitas...pois.
agora que comecei vou até ao fim, tanto levo com nãos que um dia levo com um sim...
é facil ser Almirante de Arcada, muitos projectos no papel, mas ninguém faz nada!
Quando um amigo de longa data me disse; " Olha bruno o importante é que sejamos persistentes e irrequietos, que façamos alguma coisa para que as coisas mudem, senão nunca mais andaremos desta para torta"
E aí eu perguntei- " Mas diz-me o que é que fizeste da vida Filipe?"
" Olha, não muito, até era de familias ricas, mas cancei-me rápido de lutar, fiz o Douturamento mas vou-me ficar por aqui a dar aulas no Minho, sempre é garantido"
" Que idade tens Filipe?"
" 54 anos porquê?"
" Ah... por nada, não entendo como és tão demagogo!" - Irritou-se e nunca mais me falou mas não me importei e segui a minha vida.
Outro amigo meu, que dava aulas em Madrid disse-me; " Oh pah, olha , vou de volta para o porto porque aqui os Espanhóis não percebem nada, falo-lhes de arqueologia eles parecem papeis de parede, falo para as paredes que eles nem inetervir fazem, nem falam, acabo os dias frustrado...estou farto"
" Oh Gustavo, tu falas bem o Madrileno?"
" Falo pah, sou versado, tirei curso e tudo..."
" E de que falas nas aulas?"
" Ora de arqueologia!"
" Não, de que arqueologia falas?"
" opá, falo de arqueologia espanhola"
" E não falas de mais nada?"
" Não pah...falo de arqueologia com que estudei 34 anos "
" E que mais?"
" Sei lá...talvez um pouco de mim, da minha vida, sei lá...o pessoal lá diz que divago muito mas depois falo de novo de arqueologia".
" A tua vida privada a que devias ter dolo para manter só para ti, achas que importa a alguém? Principalmente para quem está ali a pagar propinas para aprender arqueologia?"
Pensou um pouco e respondeu- " Tens razão, vou seguir o teu concelho!" -
" Construção e crescimento são tudo meu amigo! -disse eu.
devemos sair do berbicacho que vem da lingua das cobras: "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço"- isso é uma ideia falaciosa que pôem as pessoas numa posição dúvidosa, e o mais certo é que ninguém se acredite de que o que ela faz é certo nem que o que ela diz é verdadeiro, trocam-se todas imediatamente e dão o dito pelo não dito- confrontadas já vi muitas dizer; olha para o que eu faço não olhes para o que eu digo, aí como é que é? não é assim pois não?!- olhem a chacota a que são sujeitas...pois.
agora que comecei vou até ao fim, tanto levo com nãos que um dia levo com um sim...
é facil ser Almirante de Arcada, muitos projectos no papel, mas ninguém faz nada!
Quando não se encontra fios condutores onde a própria pessoa os cria e se orienta num caminho para evoluir e fazer os outros evoluir consigo, está no caminho errado, ao envez de estar a fazer algo construitivo, está a destruir- esta premissa é deveras do interesse geral. E o leitor pergunta-me; "Oh anjinho,mas agora deste uma de psicologo foi?!" Quem me dera, mas acho que somos todos um pouco dessa casta, e devemos ser, tanto para nós como para os outros! A toda a hora dou de caras com gente amiga na rua e com quem venho a ter conhecimento que ao envez de construir um pensamento evolutivo e por isso interessante, que dê seguimento a uma conversa inteligente e adulta, importam-se mais em parti-los como se de briquedos se tratasse. Partem tudo, ideias, juizos, palavras, silabas, valores, etc, e ainda se pertem todos a rir...
No outro dia um amigo deu uma exposição de fotografia, e tudo o que ele conseguiu dizer da sua obra foi " Estou aqui a apresentar aquilo que eu vejo da vida, ou o que eu entendo dela, a cultura é a minha vida, é a vida de todos, assim deve ser. Mas o que mais me irrita é que há uma falta de união de pensamento que convirja nisto tudo. Porque a fotografia como a arte sem um fio de ser que valha a pena desconstruir, perde a piada e toda a essencia. E depois andamos todos aqui em volta do mesmo, todas estas paisagens voltam-se anacrónicamente para estados de alma que captamos, o que mais não é do que apoteoses do pitoresco, eu detesto o pitoresco...acho foleiro e boçal, acho que devemos unir-nos como artistas e procurar novos horizontes para tecer novas imagens captadas. Porque a sincronização do pensamento não é a nossa vida em si, porque a cultura não faz parte da nossa vida como uma cultura construtiva. Uma imagem ao espelhar um sentido, espelha sentidos de alma, sentidos de sentir que não sentimos, mas que somos obrigados a sentir, talhados somos pela forma reveladora da arte que criamos" - Toda a gente aplaudio. - até que ele disse- " Não batam palmas a este miserável que apenas tem vindo a defecar ideias soltas, porque se questiona até se a sua existencia é sensata ou não, andamos aqui numa roda viva sem sentido" - No comments. Eu ainda tentei depois fazer-lhe ver que no meio dos elogios a cultura ele deitou-a a baixo completamante, que o pitoresco é parte da cultura dos povos e que deve ser valorizado em diversos contextos...enervou-se com a contradição descoberta mas pagou-me um fino.
Resultado, sou transportado á força toda para um berçario onde ao envéz de conversa adulta o que surge é um balbuciar estranho que lhes sai com gracejo dúbio por já terem 30 a 40 anos e mais- coisa que num bebé de 4 anos seria de achar graça. Acho que os media, os politicos e os filósosfos demagogos têm feito um trabalho nesse sentido ao começar a duvidar de tudo o que existe, e a influenciar o pensamento das pessoas ao permeabilizar que todos o façam. Aquela frase; "Tudo é relativo" já me veio dizer que tem dado uma mãzinha a sacaninha.
Até da existencia deles mesmos duvidam, diluem tudo na dúvida na tentativa falsa de descobrir algo, ou o que eles querem é destruir? Valores, regras, existencia, até eles mesmos como pensamento de forma a nada sobrar, só quem não vai na onda se mantém a rir á grande. As crianças desmembram-se nas contradições,mas num palco sem espectadores adultos, completamente á espera de ajuda. E eu digo; Ó Descartes tem lá calma, que eles vão chegar lá, com tempo, mas vão lá chegar. E o Descartes dis-me; mas eles andam é esconder-se a eles mesmos... deixa lá Descartes que eles lá chegarão onde tiverem de chegar!
Entorno o Aquário e digo assim, meus meninos; para evoluir não se destroi , constroi-se!
é obvio que as contradições andam aí, mas é forçoso combatelas, é urgente que se faça...
Vamos á lição, o caminho é o que já todos sabem menos os insurrectos; aprender, ver , observar, analisar, intrepretar e criar.
trrrrrrrrrrrrrrrrrriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmm
podem saír, hora do recreio